Estamos a recomeçar. Estamos sempre a recomeçar.
O recomeço é uma forma de ir atrás e pegar naquilo que não ficou tão bem, é olhar com outros olhos, mais amadurecidos, um problema, uma realidade que importa abordar com maior eficácia ou com outra profundidade. Talvez seja por isso que a vida de um grupo, no decorrer da sua inserção no meio, não se repete mas pode aperfeiçoar-se sempre, a partir da experiência anterior.
Serve esta introdução para dizer que, embora os problemas sejam «velhos» e idênticos, eles hoje são diferentes porque requerem respostas também porventura diferentes. O que se mantém é o permanente apelo à acção transformadora do grupo.
O estado de apatia que vemos à nossa volta, a ideia de que «não se consegue mudar nada», o egoísmo que vai teimando em prevalecer, o desrespeito pelo ambiente e pela natureza em geral, o ter mais (sempre o ter acima de tudo), aliados a uma enorme ausência de cidadania, fazem com que continue a ser imprescindível a intervenção do Grupo de Base na realidade deste nosso mundo, com a nossa metodologia de Ver – Julgar- Agir.
Temos que ser massa crítica, à Luz da Doutrina Social da Igreja, à Luz de Cristo com o Seu Evangelho, mas também, por isso mesmo, exemplo, testemunhas. Temos de mudar e ajudar a mudar atitudes e comportamentos.
Tiago
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